Árvore: a razão da nossa existência

Árvore: a razão da nossa existência

Sabe o que nos mantém vivos?

A fotossíntese! É isso mesmo, pois é ela que produz os açúcares e libera o oxigênio como subproduto essencial para a vida de todos os seres, inclusive o nosso. É claro que as plantas não são importantes somente por esses dois fatores. Há outros como alimento, vestuário, madeira, medicamento, a própria água e uma infinidade de outras coisas.

Cabe ressaltar que não são só as plantas que fazem a fotossíntese, mas também as algas e algumas bactérias, porém em proporções muito menores.

Tudo que as árvores são e nos fornecem hoje é resultado de um longo processo da evolução. Sobre esse processo, acredita-se que todos os seres vivos vieram de um único ancestral comum, e que possivelmente tratava-se de um micróbio com DNA da mesma forma como acontece até os dias de hoje com os fungos, plantas ou animais.

As plantas iniciaram no ambiente aquático (assim como muitos dos seres vivos) e com o passar de milhares de anos foram migrando para o ambiente terrestre, possivelmente porque a água limita a penetração da luz e a concentração de CO2, fatores importantes para a fotossíntese.

Entretanto, a mudança de ambiente não foi uma tarefa fácil, afinal, na água as plantas não necessitavam de estruturas, ao contrário do ambiente terrestre, que exigiu adaptações. Por exemplo, uma estrutura para fixar-se ao solo possiblitando a captura de água e sais minerais, e outra aérea para a realização da fotossíntese. A partir dessas adaptações, foram surgindo uma complexidade de estruturas, como a ramificação dos galhos, um tronco principal para o transporte dos sais minerais, folhas e muitas outras que estão até hoje em constante evolução.

As primeiras a migrarem para terra foram certamente as briófitas, conhecidas por muitos como musgo, aquele verdinho fixado nas rochas que já fizeram os mais desatentos escorregarem e caírem. Muita gente não sabe, mas ao analisarmos as briófitas com uma lupa por exemplo, vemos uma verdadeira floresta, com os seus talos, folhas e suas estruturas fixadoras. Após as briófitas/musgos, podemos dizer que vieram as pteridófitas sendo representadas pelas belas samambaias, gimnospermas tendo como um de seus representantes os pinheiros e por último as angiospermas representadas pelos espécimes que produzem flores e frutos.

É extraordinário que dentro de uma floresta tropical, existe todas as etapas desta evolução, e o Brasil mesmo sendo a maior diversidade do planeta terra não trata de forma respeitosa e zelosa nossos ecossistemas.

Depois desta pequena introdução sobre a evolução da plantas, espero que o proverbio “quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, o homem irá perceber que dinheiro não se come (Greenpeace)” não se torne realidade e possamos enxergar a importância da natureza e das árvores antes que seja tarde.

Viva o dia da árvore!

Referências

  • H. Lorenzi & E. G. Gonçalves. Morfologia Vegetal. Editora Plantarum. Segunda Edição, 546p.
  • P. H. Raven; S. E. Heichhorn; R. F. Evert. Biologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan. Oitava Edição, 876p.

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